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Fibrose após a rinoplastia: como prevenir?

por | 27/01/2021 | Nariz, Rinoplastia

Sempre que realizamos uma cirurgia alteramos a estrutura natural daquela região operada, sua fisiologia e a forma como as células e tecidos se organizam. Assim, o processo inflamatório / cicatricial pós-operatório faz parte do processo de recuperação daquele tecido que foi manipulado durante a cirurgia. 

É através deste mecanismo que o organismo se reorganiza e volta à função normal. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer uma formação de fibrose exagerada após a rinoplastia, prejudicando tanto os resultados estéticos como funcionais do procedimento. 

A fibrose, principalmente na ponta nasal, faz com que esta região assuma um formato mais arredondado, pouco definido e esteticamente desagradável. Já na região do dorso nasal, pode provocar o aparecimento de algumas irregularidades e relevos. Eles costumam ser visíveis principalmente nas imagens de perfil e meio-perfil do nariz, dando a impressão da formação no local de uma nova giba (calo).

Abaixo, veremos os principais cuidados para evitar que isso aconteça.

Como evitar a fibrose após a cirurgia?

Um dos fatores que podem contribuir para a formação de fibrose após a rinoplastia é a técnica utilizada pelo médico responsável durante o procedimento.

“Utilizar o plano correto durante a dissecção reduz o sangramento e o trauma intraoperatório, sendo um importante fator para se reduzir a chance de fibrose indesejada no pós-operatório de uma rinoplastia”. – Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).

Assim, o primeiro passo para evitar a fibrose após a rinoplastia e qualquer outra intercorrência médica é procurar um médico especialista no assunto. Outros pontos importantes para se reduzir a chance de fibrose no pós-operatório de uma rinoplastia:

  • Evitar deixar espaços vazios (“espaço morto”) no nariz durante a rinoplastia. Nestes espaços pode ocorrer acúmulo indesejado de sangue e outros líquidos, causando um edema local mais prolongado. Isso favorece a proliferação de fibroblastos e, consequentemente, fibrose;
  • Utilizar técnica cirúrgica e anestésica precisas que minimizem o sangramento intraoperatório e edema pós-operatório;
  • Realizar curativos bem feitos, que reduzem a formação de edema e espaços vazios;
  • Em casos selecionados, a infiltração de medicamentos em locais específicos do nariz pode abreviar o tempo de reabsorção do edema, reduzindo a chance de fibrose local após a rinoplastia;
  • Realização de massagens específicas / drenagem linfática para auxiliar a reabsorção do edema;
  • Associação de tratamento médico dermatológico para melhorar os resultados e prevenir a formação de fibrose após a rinoplastia, principalmente nos pacientes com a pele mais espessa.

“Adotando esses cuidados, é possível reduzir a chance de ocorrência de fibrose após a rinoplastia. Além disso, caso ela venha a surgir, pode-se controlar ou minimizar o processo adotando-se algumas medidas terapêuticas. Por isso, é fundamental que o paciente faça o acompanhamento pós operatório periódico de sua Rinoplastia com seu médico, principalmente ao longo dos primeiros 12 meses de sua cirurgia ”. – Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).  

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Sobre o Autor

Waldir Carreirão
Waldir Carreirão
O Dr. Waldir Carreirão (CRM/SC 10892 RQE 8167) possui Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, com título de Especialista em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial e Associação Médica Brasileira (AMB).

Também realizou Complementação Especializada (Fellowship) em Cirurgia Plástica Facial e Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP. Atualmente, é membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, membro titular da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face e membro da International Federation of Facial Plastic Surgery Societies (IFFPSS).

É Professor Adjunto de Otorrinolaringologia da Graduação de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina e Médico Otorrinolaringologista no Hospital Universitário da UFSC. Sua área de atuação dentro da Otorrinolaringologia possui Ênfase em Rinoplastia e Cirurgias Nasais.
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