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Clínica Carreirão

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O papel do contraste Luz e Sombra na Rinoplastia

por | 7/07/2021 | Blog, Nariz, Rinoplastia

Quem já tirou uma selfie sabe: uma face bonita e harmoniosa passa também por um nariz com contornos bem delineados. E este contorno do nariz é melhor definido através do contraste entre as áreas de luz e sombra que incidem sobre sua superfície. 

De forma geral, regiões a serem destacadas devem ser iluminadas e regiões a serem atenuadas devem ser escurecidas.

“Uma ponta nasal globosa pode refletir muita luz e fazer com que o nariz pareça maior. Por outro lado, o excesso de sombra nas margens do contorno das narinas pode isolar a porção medial da ponta (lóbulo da ponta) da sua porção mais lateral (lóbulo alar), criando o chamado “sinal de parênteses”. Isso pode deixar a ponta com um aspecto ainda mais arredondado ou em “formato de bolinha” –  Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).  

E este é um dos princípios mais importantes da Rinoplastia: saber identificar na estrutura anatômica do nariz quais as deformidades são responsáveis por causar o desbalanço no contraste de Luz e Sombra. Isso na anatomia da superfície do nariz de cada paciente. 

Abaixo, você vai entender como o contraste luz e sombra é importante para a Rinoplastia.

Avaliação pré-operatória

A forma como luz e sombra incidem sobre o nariz é um dos pontos importantes a serem avaliados pelo médico no planejamento de uma Rinoplastia. Assim, o especialista faz um levantamento das estruturas que podem ser modificadas para a correção da estética nasal.

Para que esta avaliação seja mais precisa, é importante que fotos digitais sejam realizadas de forma padronizada. O ambiente deve ser adequado, com flashes configurados de forma específica. Só assim é possível avaliar de forma mais fidedigna o verdadeiro contraste de luz e sombra nas diferentes partes do nariz. 

De forma geral, as convexidades localizadas na ponta nasal tendem a refletir a luz em áreas maiores, causando esta impressão de ponta globosa e pouco definida. Já o excesso de sombra na margem da narina pode causar o “sinal de parênteses”, acentuando ainda mais a impressão de uma ponta em “formato de bolinha”. 

Uma ponta nasal ideal deve ter uma área de luz mais intensa em seu lóbulo. No entanto, a transição de luz para a lateral ao longo da margem da narina deve ser levemente atenuada, sem interrupções, até o lóbulo alar (porção mais lateral). 

Já na região logo acima da ponta (“supratip”) deve também haver uma área de sombra, assim como na região imediatamente lateral à esta. O ideal é que ela seja sempre suave entre essas áreas de luz e sombra. Dessa forma, cria-se uma ponta nasal mais definida e, ao mesmo tempo, natural.  

De forma semelhante, o dorso nasal, quando muito largo, concentra mais luz sobre si. Isso reduz as sombras laterais, aumentando ainda mais a impressão de nariz largo e pouco definido. 

O ideal é que as linhas (uma de cada lado) que delimitam a área de luz do dorso com as áreas de maior sombra imediatamente laterais, possuam uma trajetória levemente curvilínea (com suas concavidades voltadas para lateral). E isso desde a cabeça dos supercílios até a ponta nasal. Tortuosidades, retrações ou abaulamentos do nariz acabam por criar desvios abruptos destas linhas. 

“Para criar um nariz esteticamente agradável, não basta apenas dominar as técnicas cirúrgicas. É preciso interpretar a forma como a luz incide sobre o nariz e as várias linhas e sombras criadas a partir dela, identificando onde está o problema. Este é o primeiro passo para encontrar sua solução” –  Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).  

Contraste Luz e Sombra

Dessa forma, uma das tarefas de um bom médico cirurgião dedicado à Rinoplastia é reorientar a forma como luz e sombra incidem sobre o nariz do paciente. Isso, é claro, além de realizar todas as medidas necessárias para se otimizar a função respiratória do nariz.

No entanto, vale ressaltar que cada paciente possui características próprias. Assim, cabe ao cirurgião identificar em cada paciente quais destas características da anatomia de seu nariz são as responsáveis por causar este desbalanço no contraste de luz e sombra da superfície de seu nariz.

De forma geral, numa ponta nasal globosa, as estruturas mais convexas são reposicionadas e remodeladas. Elas tornam-se mais planas e organizam-se entre si de forma mais triangular. O que traz um aspecto mais definido para esta ponta. 

Além disso, o reforço das estruturas laterais da ponta nasal também evita a formação de sombras indesejáveis na margem da narina. E isso favorece uma transição suave de luz e sombra para sua lateral, trazendo uma aspecto mais natural para o nariz.

Já no dorso nasal, podemos criar linhas com aspectos mais agradáveis através do reforço de sua parede lateral, da manutenção ou reconstrução da integridade da transição entre sua porção óssea e cartilaginosa. O refinamento através de osteotomias bem posicionadas é essencial.

“A análise individual de cada caso, através de fotos padronizadas e análise criteriosa do contraste entre luz e sombra de cada área do nariz é essencial para que um plano cirúrgico individualizado seja traçado para cada paciente” –  Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).

Faça sua cirurgia com um profissional qualificado e dedicado à Rinoplastia como o Dr. Waldir Carreirão Neto. Entre em contato conosco!  

Sobre o Autor

Waldir Carreirão
Waldir Carreirão
O Dr. Waldir Carreirão (CRM/SC 10892 RQE 8167) possui Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, com título de Especialista em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial e Associação Médica Brasileira (AMB).

Também realizou Complementação Especializada (Fellowship) em Cirurgia Plástica Facial e Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP. Atualmente, é membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, membro titular da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face e membro da International Federation of Facial Plastic Surgery Societies (IFFPSS).

É Professor Adjunto de Otorrinolaringologia da Graduação de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina e Médico Otorrinolaringologista no Hospital Universitário da UFSC. Sua área de atuação dentro da Otorrinolaringologia possui Ênfase em Rinoplastia e Cirurgias Nasais.
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