Em tempos de selfies, redes sociais e de reuniões por videoconferência, a rinoplastia estética vem ganhando ainda mais destaque. Como mostra a reportagem “Efeito Zoom”, do jornal Folha de São Paulo do dia 11 de setembro de 2021, “no ano passado, a rinoplastia liderou pela primeira vez o ranking de Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps), desbancando o aumento de seios nos Estados Unidos”.
No entanto, é preciso lembrar que a rinoplastia estética também é um procedimento médico. E que a cirurgia plástica do nariz também é utilizada para corrigir disfunções funcionais, como os problemas de respiração.
A realização de uma rinoplastia estética sem os devidos cuidados pode provocar sérios problemas no futuro.
Rinoplastia estética e funcional ao mesmo tempo
Como vimos no texto “Cirurgia Plástica no Nariz: como é realizada?”, o ideal é que as alterações estéticas e funcionais do nariz sejam corrigidas no mesmo procedimento cirúrgico. Isto otimiza a recuperação pós-operatória do paciente, proporcionando benefícios estéticos e funcionais.
“Além disso, tecnicamente falando, é muito mais vantajoso operar um nariz que não foi operado previamente. Isto porque, nesses casos, as estruturas nasais estão preservadas. Principalmente, a cartilagem do septo nasal. Esta é uma estrutura muito importante para a execução das técnicas de rinoplastia mais atuais.” – Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).
Abaixo, você vai compreender as 2 dicas mais importantes para uma rinoplastia estética e funcional de sucesso. Com elas, você aumenta as chances de satisfação e reduz os riscos de possíveis intercorrências.
Escolher o profissional mais adequado
Por mais que esteja na moda, a rinoplastia estética e funcional é um procedimento complexo. Ela envolve uma análise detalhada e individual de cada caso. O planejamento é específico e também individualizado. Envolve a aplicação de uma série de técnicas cirúrgicas diferentes por parte do médico responsável.
Além disso, a rinoplastia repercute não só na beleza do paciente, mas também na sua capacidade básica de respirar pelo nariz.
Por isso, é muito importante que o paciente escolha o profissional mais adequado para realizar a sua cirurgia. É preciso pesquisar se, além de o médico possuir Título de Médico Especialista em Otorrinolaringologia ou Cirurgia Plástica, ele também possui foco de atuação em Rinoplastia.
Verificar o currículo, o tempo de atuação na área e os resultados reais dos pacientes (não só aqueles postados na internet) também pode fazer a diferença.
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Pensar na beleza e na saúde
Hoje, é muito comum que os pacientes cheguem à nossa clínica com diversas queixas estéticas. Muitas vezes, a vontade de diminuir o nariz é tão grande que as pessoas esquecem da importância de uma boa respiração. Por isso, a orientação do médico responsável é fundamental.
Todas as estruturas que compõem o nariz (ossos, cartilagens, pele e outros tecidos moles, etc.) são manipulados durante a cirurgia. É muito importante que isso seja feito já pensando tanto nos benefícios estéticos como funcionais do procedimento.
Técnicas mais agressivas de rinoplastia estética utilizadas no passado, costumavam envolver a retirada das estruturas que estão “sobrando”. No entanto, a longo prazo (mais de 1 ano de pós-operatório), observava-se que o nariz desses pacientes acabava sofrendo retrações e pinçamentos. Especialmente na válvula nasal. Causando problemas estéticos e funcionais.
Dessa forma, o bom resultado cirúrgico dos primeiros meses após a cirurgia acabava se transformando em um resultado não tão bom com o passar do tempo.
Por isso, foram aperfeiçoadas técnicas de rinoplastia estruturada e preservadora. De forma geral, ao invés de apenas reduzir o tamanho das cartilagens, o foco principal é remodelar, reposicionar e estruturar as cartilagens já existentes. Isto tornou a rinoplastia um procedimento mais previsível no longo prazo, reduzindo as chances de complicações pós-operatórias tardias.
“Os enxertos que são utilizados na rinoplastia estética são fabricados a partir da cartilagem do septo nasal. Eles são estrategicamente posicionados em áreas chaves do nariz. No entanto, uma vez que o paciente já tenha realizado uma primeira cirurgia, é muito provável que não haja cartilagem septal suficiente para a realização de uma Rinoplastia” – Dr. Waldir Carreirão Neto, Otorrinolaringologista e Cirurgião da Face (CRM/SC 10892 – RQE 8167).
De forma geral, quando não há cartilagem septal suficiente, a equipe médica precisa extrair esse material de outras partes do corpo do paciente, como as costelas e a orelha. O que torna o procedimento ainda mais complexo e demorado, podendo chegar a 6-8 horas de duração. A recuperação também é mais longa.
Escolher o médico adequado e pensar na rinoplastia como um procedimento com finalidades estética e funcional são duas dicas importantes para uma cirurgia de sucesso. Em caso de dúvidas, entre em contato conosco. O Dr. Waldir Carreirão Neto é especialista em Rinoplastia e está a sua disposição.
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